17 de novembro de 2009

Brincadeira ajuda no desenvolvimento saudável das crianças

BRINCADEIRA DE CRIANÇA, COMO É BOM!
O ato de brincar contribui para o desenvolvimento saudável e equilibrado dos pequenos. Mais do que uma simples diversão, o lazer é uma forma da criança pesquisar, aprender e descobrir novas possibilidades, além de experimentar papéis sociais diferentes e ampliar a interação com os outros. Especialistas garantem que a brincadeira ajuda a formar adultos menos violentos e pessoas mais criativas.


A assistente social e coordenadora da Associação Brasileira pelo Direito de Brincar, Marilena Flores Martins, explica que a brincadeira traz diversas vantagens. Nela, são trabalhados conceitos como limites, regras, direitos e deveres, que são questões presentes em qualquer aspecto da vida. Quando a criança respeita isso na hora da diversão, aprende a respeitar também em seu cotidiano. Para a coordenadora, aqueles que brincam, especialmente na primeira infância, período que vai do nascimento aos seis anos, desenvolvem melhor suas habilidades sociais.

Com o objetivo de pensar a educação infantil na Bahia, o Conselho Municipal de Educação de Itabuna realiza a partir desta quarta, dia 11, o IV Simpósio de Educação Infantil com o tema "A Pedagogia da Infância: do livre brincar à construção de aprendizagens significativas". O objetivo é discutir a educação das crianças pequenas, enquanto espaço de garantia aos seus direitos de bem-estar, expressão, movimento, segurança, brincadeira, e de construção do conhecimento produzido". Ainda serão abordados o papel da escola de educação infantil, as relações sociais construídas no ambiente e as políticas públicas nacional e municipal para o alcance da qualidade social desse nível de ensino.

Direito - O direito é brincadeira e ao lazer ainda não é integralmente respeitado no Brasil, apesar de ser um direito assegurado pelo artigo 227 da Constituição. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) expressa como parte do direito à liberdade brincar, praticar esportes e divertir-se. Assim, colaborar para que as crianças tenham acesso à brincadeira não é dever apenas dos governos e dos pais, mas também de todos os cidadãos. Atuar para que esse direito seja assegurado é colaborar para o cumprimento das leis.

Fonte: ANDI/com dados do jornais Correio Brasiliense e A região

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